Escondo-me da palavra "Sim"
Porquê...
Perdi a presença da vida
Declarando em berros o "Não"
Porquê...
Ganhei mais pessoas afastadas
Ganho
Sustento permitido nas palavras
Aquele moleque de pés descalços para o futuro
Há muito que o baloiço
Leva minhas esperanças em ensinar
Onde ponho minhas mãos firmes
Nessas cordas para o vento não desviar o direito em respirar
Olho
Vastidão que me aplaude meus caminhos
Sozinho
Viajando pensamentos
Naqueles que tem memória em guiar o escuro das estrelas
Abraço amigo
Onde o que você aprendeu há muito esqueci
Vem Mestre
Aquelas páginas de dez folhas
Poucos sabem fechar o livro nas suas linhas tortas
O prego
Em cada mão suporta dores que não nos levam enfermos
Dói
Boas vindas ajudadas nesse mundo não merecido
Feiura que não teve nenhuma chance inteligência
Apaguem as velas e descubra a cor do meu corpo
Neste dia...
Evolua seu nome
Importe
Num abraço prenda descoberta numa cama amarrada
Que não levantam sonhos
Escolha seu prato preferido gabando sopa dos pobres
Dum vento quente
De uma brecha há alguém sua sombra da janela embaciada
Ninguém
Ver de dentro a voz que vem lá de fora
Passos até ao cimo do monte frio mil anos de histórias
Sento...
Capela
No último banco olho o altar sem gestos cansados
Rezando
Inertes Santos
Vem um cestinho ouço tirilintar esmolas
Vencido...
Prometi que não mentiria que a você voltava
Um dia
É
Mais de muitas horas
A
Flor chora num sorriso divino
Deslumbre
E chore... Quando não vê-lo Menino Jesus

Abel Maria

1 Response to " "

  1. Paulo Pereira says:
    15 de janeiro de 2010 às 09:09

    Este texto é sem duvida um dos melhores do meu amigo Abel.