No presente perdeu a casa
Empresta outro mendigo para futuro
Afogam-se dívidas de populações
Arreia idade da ponte
Travessia será outra chorando
Vem construir quero dizer multiplicar
Os vastos pastos como navio à deriva
Batem palmas políticas
Acabam-se conversas familiares
É
Só pegar no álbum de recordações
Cortar o passado
Ver e enxergar de frente
Abatido futuro
Ilusão poupa migalhas sem gaivotas
Embebida fome
Comilanças os filhos obesos
Entrava humilde caracter de outras pessoas
Tapando apertos de mãos
Porquê quando os ombros se juntam
Passou mesmo naquele momento por um triz...
Recicla moda nossa maneira de vestir
Pergunto futuro
Descalço quando era menino
Escravo trabalhando no mínimo
Compras de bens salariais
Reforme a Lua
Pois cansou de poesias
Chama o frio humano
Aqueles aromas das árvores sangram
Pesque todas as íscas
Pois o anzol não tem emprego
Impressionada natureza endinheirada
Faminto vício
Catucando um por um pergunta o que quer
Quero
Ser quando crescer
Quer nascer se for permitida Divindade.
Abel Maria
Vale a pena?
Há 11 anos
26 de novembro de 2008 às 19:56
Que belo poema!! É português??